Não foram muitas as mulheres em minha vida, mas têm sido de
tal qualidade que posso dizer que muito do que sou de melhor a elas devo, sem
desmerecer alguns homens (como pai e irmãos). Digo alto para que todos ouçam: Foram
as mulheres, mais do que qualquer outro gênero, coisa, objeto, instituição etc.
que mais fizeram de mim o que de melhor se fez em mim.
Não deveria existir dia do Índio, ou dia do mulher, ou dia
da consciência negra e coisas assim, pois aquilo que merece um dia, merece-o
porque deveria ser celebrado (e, obviamente, respeitado) todos os dias. Mas nós
temos incompetência celebrativa, daí preferimos sofrer a dor de não reconhecer todo
o tempo a beleza que todos nós somos em nossa maravilhosa diversidade.
Já que preferimos isso, celebremos o que podemos e enquanto
não nos transformamos um pouco mais, para nos tornar cada vez mais o que em
realidade já somos. E para que um dia sejamos mais nós mesmos, sejamos em nós a
mulher que em nós é.
Hoje e sempre!
Que a mulher possa manifestar-se cada dia mais enquanto nada
mais nada menos do que o que ela é (e merece). Grato!
Aureo Augusto