Você viu naquele dia o silêncio que havia no mundo quando o
dia sorrateiro desceu leve sobre o mundo? Fui ao rio e não havia galo puxando a
manhã. Os pássaros estavam inibidos e brincavam entre as folhas de buscar o de
sempre pra comer, mas se as folhas buliam era por suas leves penas, não havia
vento...
Desci ao rio no frio de sempre e a água fez de minha pele o
prazer do frio. Foi quando ouvi uma folha seca farfalhar seu voo, cair
ruidosamente aos meus ouvidos. Foi o testemunho do mundo silente, pois quem
ouve folhas leves levemente caindo?
Voltei a casa sobre a relva úmida e gélida, não havia nada
que me dissesse de nada ou ruído, parei. Então percebi a gravidade das árvores.
Olhando-as me dei conta de que seu silêncio se havia extravasado e agora
ocupava inconteste bruma e manhã, pássaros e serra.
recebam um abraço de Aureo Augusto
Essa poesia me encheu de boas energias... Grata pela harmonia traduzida em palavras!
ResponderExcluirOh querida! Fico feliz só em saber que vc está lendo meu blog.
Excluirbjs
Bela poesia! Me fez escutar o silêncio...
ResponderExcluirNão é? dá pra escutar, mas, Rutilene, só escuta quem pára pra ouvir e, não tem medo de dar de cara consigo. Né verdade?
Excluirabração
Sem dúvida, poesia linda! Obrigada por tão bela.
ResponderExcluirQue bom, Lídia, que vc gostou e se foi assim é pq tá dentro de vc tb.
Excluirabraço
Poesia linda!
ResponderExcluirGrato Tais, é bom saber que outras pessoas sentem do mesmo jeito.
ExcluirAlegria procê.
Caro Áureo, seu blog é o meu portal para o Vale! Vez em quando passo por aqui e, assim, estou no Capão sem sair (meramente por não poder) de Salvador!
ResponderExcluirReceba um abraço grato do seu amigo Henrique!
Fico feliz com esta notícia! eu também gosto muito de viver as coisas através de leituras ou imagens. Assim podemos ir a muitos lugares que para podermos conhecer ou experimentar teríamos que viver várias vidas, né?
ResponderExcluirAbraço
Ligeiramente diferente do amanhecer aqui, onde o barulho dos carros na rua
ResponderExcluirnos acorda e, não demora muito, os pedreiros começam a bater, numa construção
vizinha.
Mas, brrrr! Que frio!
Abraço silente.
Caro amigo!!!!
ExcluirBom te "rever". Frio mesmo! Nos últimos dias a temperatura caiu e a chuva veio nos tocar a face com sua herança de lama. Ou seja, tá todo mundo muito feliz.
Receba o meu abraço