Penso que já vivi muito. Aprendi muito, mas ainda olho o mundo como um adolescente que descobriu o tanto que ainda não sabe.
Em alguns períodos isso é mais forte, como agora, nestes últimos meses. E as aprendizagens me alcançam com o vigor das tempestades e das gargalhadas.
Escrevi este pequeno poema inspirado nesse último agosto frígido e ventoso aqui do Vale do Capão, o qual partilho com vocês irmãs e irmãos no Caminho. Beijos!
ESSE
AGOSTO
Agosto dos ventos
Esse agosto a gosto dos ventos;
Açuladas pela ventania
Árvores desenraizam-se
De seus galhos, folhas dançam
Outonais ao sabor do frio invernal
Nesse agosto!
Volteiam frenéticas chamas verdes
Risos, gritos e gemidos de madeira
Assim minh’alma!
Agosto/19
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