As crianças são uma coisa deliciosa! Quero só contar uma
coisa:
Ontem estava assistindo a uma maravilhosa apresentação de
música em Lothlorien, aqui no Vale do Capão, o maestro Stéfano conduzia um
grupo realmente impressionante. Fiquei extasiado com o que escutava.
Mas, apesar de ser domingo, as pessoas continuam adoecendo
ou se acidentando. Em dado momento, meu filho me procurou para dizer que uma
criança se havia acidentado e me esperavam no posto. Fui correndo e tive a
tristeza de ver os pais e amigos consternados com uma criança de apenas 3 anos
chorando por causa de um corte na testa de mais de 4 cm. Marilza, como sempre,
presta, já havia limpado a ferida e cortava os cabelos do infante para que eu
pudesse atuar tranquilamente. Anestesiei e comecei a sutura. Embora não sentisse
a dor, a situação era suficiente assustadora para que o menino gritasse muito. O
pai segurava a cabeça para facilitar o meu trabalho, com firmeza e carinho
enquanto a mãe, muito doce, lhe continha o corpo. Não foi fácil conte-lo, mas o
trabalho pôde ser feito a contento.
No meio do processo a mãe, tentando em vão tranquilizar a
criança, pediu que ela respirasse e tentasse relaxar. No momento em que eu dava
um nós no fio ela parou de chorar e disse pra mãe: “Eu não estou conseguindo
relaxar”. Olhei para Marilza e ambos ficamos com os corações completamente
tomados pela emoção. Naquela comoção com a dor da criança, foi um momento de
ternura infinita.
Recebam um abraço terno de Aureo Augusto.
Que lindo.
ResponderExcluirQuando eu fui Técnica de Enfermeira, nos tempos passados, eu vi muita coisa. Graças a Deus. Amei ser enfermeira.
Entre muitos eventos, tem dois que eu nunca esqueci.
Um rapaz que estava com fratura exposta e urrava de dor, enquanto se faziam os procedimentos e o pai, o pai, de semblante dorido, tentava conter o rapaz e dizia palavras de amor e carinho.
E o outro, de nome Djalma, que esteve entre a vida e a morte, com o ílio parado, e outras mazelas, quando todos já o tinham desenganado, eis que eu o encontro, já na porta da Santa Casa (na minha linda cidade de Nazaré), todo, todo, totalmente recuperado, mais gordo......encostado ao corpo do pai. Essa cena me emocionou e cada vez mais, meu sonho de ser uma Profissional na área de Saúde, parecia se concretizar. Era tudo o que eu sempre quis.
Mas quis o destino (Deus) que eu trilhasse novos caminhos .
Feliz desse povo, caro amigo. Em ter tudo isso aí com eles, ter você e........e a ternura.
Receba um abraço marejado de lágrimas de emoção;
Bjs
Ju
Ô minina! Vc é mto terna. O povo deve ter gostado de ter vc como enfermeira.
Excluirbjs
Vc não imagina, como. Mas quem amou muito eu ser enfermeira, fui eu mesma.
ResponderExcluirEu passei a acreditar que eu fui enfa em alguma vida passada e nessa, foi só aquela canja.....rsrsrr
Abraços, amigo.
O melhor da criança é que ela respira sinceridade (apesar da televisão)
ResponderExcluire expressa seu sentimento com simplicidade.
Em 1982/83, minha esposa estava no ponto de ônibus com meu filho
Daniel - hoje com 32 anos - quando este largou um sonoro pum.
A mãe, indignada, questionou-o: - Que é isso, Daniel?/
E criança, que ainda não conhece pergunta retórica, que não se responde,
explicou: - É peidjo!
Abraço perfumado. (ainda bem!)