Você sabia que mais de um quarto das mulheres que têm seus
filhos em hospital são tratadas de forma grosseira, ou agredidas física e
psiquicamente?
Esta é uma situação absurda para a qual a nossa sociedade
não tem dado a devida atenção. Impressionante isso, considerando-se que a
mulher grávida é uma esperança de mais vida e cede o seu corpo para que nossa
espécie possa continuar sobre a Terra. E a forma como acontece o parto é
determinante de muitos aspectos da nossa personalidade, da nossa forma de se
relacionar com o mundo, até, da nossa felicidade.
Esta conversa não se insere em qualquer discussão quanto ao
local do parto, se em casa ou no hospital, já que vai além disso. A mulher em
qualquer circunstância, porém mais ainda na hora do parto, deverá sempre ser
tratada com a devida consideração, respeito e carinho.
Ontem, dia 11/4/14, aconteceu em Salvador (e em todo o
Brasil) uma manifestação pela humanização do parto. O grupo de pessoas ali
presentes não foi muito grande (não pude ir, infelizmente), mas foi o
suficiente para que rendesse uma reportagem do jornal A Tarde, que é o de maior
circulação no norte/nordeste do país, coisa bastante significativa.
Quem já se deu conta de que a objetivação da pessoa, que o
tratar a pessoa como se fosse um objeto sem consciência, sem sentimentos, sem
sensações, dores ou amores, é atitude que acaba por interferir negativamente
nos resultados dos tratamentos (para dizer o mínimo) deve estar atento para
estes eventos, participar da mobilização e mesmo fomenta-los.
Fico triste por não ter ido, mas aproveito este meio de
comunicação para divulga-lo e assim dar minha contribuição.
Vamos todos cuidar de quem nos cuida.
Dr. Áureo acho que as pessoas que maltratam as grávidas nasceram de chocadeira pois uma situação como essa é de doer. Não imaginava tamanho desamor. Que Deus nos proteja. Obrigada pela sua sensibilidade. Lídia
ResponderExcluirGrato Lídia. Importante é trazermos a consciência, para poder mudar.
Excluirbjs