Nestes últimos tempos tenho tido momentos onde recebo
presentes sob a forma de reconhecimento do meu trabalho, visitas de pessoas de
significativo valor social, político e administrativo, afagos dos filhos, manifestações
de consideração dos vizinhos, e, até, participar de um documento do Globo
Repórter.
Tenho plena consciência de que tais momentos são excelentes
para nos fortalecer e para nos incentivar a seguir adiante em nossas tarefas,
no entanto, sei que também podem nos induzir a sentir uma vaidade desmedida. Neste
agora e como sempre luz e sombra dançam a vida para torna-la mais divertida.
Por sorte, em muita medida aprendi a dialogar com a minha
vaidade, e quero que saibam todos que quem mais me ensinou a não me deixar
levar (demais) pela vaidade foram as mulheres que passaram (e passam) pela
minha vida, com seus “sim”, com seus “não” e “talvez”, suas percepções, suas
palavras de elogio, entusiasmo, críticas e negações. Sou grato a elas, porque
sem sua percepção acurada eu teria afundado em várias fantasias, perdido o
norte mais ainda do que o habitual de me perder. Naturalmente alguns homens
também entraram em minha vida e me agraciaram com sua ajuda, mas foram elas as
grandes professoras que me ensinaram a nunca esquecer de que sou um entre
outros, e, como todos os demais, uma mistura de maravilhas com nulidades.
No penúltimo domingo, na feira, após um encontro com pessoas
que muito me agradaram e depois de o povo do Capão me elogiar e tripudiar de
mim com brincadeiras variadas e piadas sobre a minha aparição na televisão,
parei na barraca de Japão, que comentou da beleza do Globo Repórter e de minha
participação. Nesse momento um cachorro se aproximou e... Mijou na minha perna.
Japão e os demais deram pra rir, e eu também. Aquilo, por
paradoxal que pareça, não me irritou. Para mim foi algo me colocando em meu
devido lugar. Que ninguém pense que desejo aniquilar o ego. Longe disso, quero-o
forte, porém em sua função. Assim o elogio de meus amigos a par do mijo do
cachorro me puseram no meu lugar entre a maravilha e a nulidade.
Recebam um abraço de Aureo Augusto, uma pessoa como você e
os demais.
Sensacional. Não poderia ser diferente vindo de você. Assisti o Globo Repórter e por coincidência estava em Mucugê e com viagem para o Buracão dia seguinte. Fiquei orgulhosa de sua aparição . Bem merecida. Mas esse cachorro em? Kkkk
ResponderExcluirSensacional. Não poderia ser diferente vindo de você. Assisti o Globo Repórter e por coincidência estava em Mucugê e com viagem para o Buracão dia seguinte. Fiquei orgulhosa de sua aparição . Bem merecida. Mas esse cachorro em? Kkkk
ResponderExcluirKKKKKK!!!!
Excluirbom menino.
Muito bom, Áureo. Assisti o documentário no You Tube, anteontem e ontem,
ResponderExcluirexcelente participação a sua.. E a região mostra ser realmente espetacular.
Um ótimo lugar pra se morar, com vistas maravilhosas pra qualquer lado que
a gente se virar. E sendo os habitantes hospitaleiros e prestativos, como
parecem ser e você confirma, o paraíso não tem outro endereço.
E os cachorros parecem ter a função extra de nos lembrar de olhar o chão.
Em dezembro passado, escorreguei em xixi de cachorro e, de repente,
estava com a testa no chão, dando graças a Allah!
Não é legal isso?
Abraço maravilhado.
vc tem razão. Para mim foii bem legal essa experiência.
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