Ontem foi o fechamento da festa de São Sebastião, ocasião em que o vale se engalana. Gosto muito desses dias, que incluem uma novena muito concorrida. O pessoal que aqui nasceu costuma retornar nestes dias, para rever parentes e a terra e por isso o período tem o sabor de um reencontro. Forró após cada umas das atividades religiosas da novena (exceto no dia do falecimento de D. Maria, veja postagem do dia 18/1/11) e na noite de sábado vários shows. Jonga Lima, que já morou entre nós, foi o grande brilho, com o grupo Sambatrônica, cuja apresentação foi fenomenal, e moveu a alegria da comunidade e dos visitantes, com sambas excelentes, tanto de verve própria quanto da tradição da nossa música. O domingo foi o auge, com a procissão, os andores, cânticos. A praça recém-calçada estava linda, toda enfeitada de bandeirolas, com aquele ar tão agradável das festas do interior. Apenas no final a correria porque caiu uma chuva muito forte, mas que não empanou a beleza da festa.
Como sempre sou chamado a fazer alguns atendimentos porque sempre tem alguém que bebe a mais do que devia ou cai por olhar mais para os enfeites do que para onde pisa etc. Desta vez contei com a ajuda de Gleiton, o enfermeiro que trabalhava aqui no posto quando cheguei. Ficamos muito amigos naquele período e para mim é sempre uma alegria encontrá-lo. Atendemos juntos a um homem que exagerou na farra e sua mãe que pensou que exagerou na preocupação com o exagerado filho e a pressão subiu. Foi bem legal compartilhar novamente o trabalho com tão grato amigo. Mas com Gleiton (e com o Vale do Capão) as coisas costumam ter história. Vou contar:
O meu amigo enfermeiro deixou muitos amigos aqui no Capão dado o seu “sangue bom”. Arlete, talvez a mais teimosa e difícil de nossos clientes, naturalmente viu que ele é uma boa pessoa para apadrinhar uma de suas filhas e convidou-o. O tempo passou e ela veio ao posto me perguntando se eu sabia o seu telefone. Claro que só pelo prazer de obrigá-lo a vir aqui dei o número e Arlete lhe instou a vir nos dias da festa para o batizado. Isso para Gleiton não é problema porque o sujeito é bom de festa e de cerveja. Aí chegou a hora do batizado. Domingo, pela manhã, ele vestiu a domingueira e à hora marcada estava na igreja esperando. Quem disse que Arlete chegou. Arlete é uma figura e que faz tudo de um jeito que não é o jeito proposto, contratado ou definido. O padre fez aquele batizado em grupo em que muitas crianças são batizadas em conjunto. E Gleiton, sem ter quem batizar ficou ali por um tempo, mas depois foi-se embora fazer o que mais gosta, tomar umas cervejas com os amigos. Nem bem começara e chegou Arlete esbaforida. Atrasara-se, explicou a grande novidade que já era assunto para risos na roda. Arrastou-o à igreja e, sabe-se lá por que artes de convencimento, conseguiu que o padre lhe batizasse a criança de forma especial. No final deu tudo certo, já que Arlete bem que é especial!
Pelo menos matei a saudade do meu amigo e tivemos bom motivo para rir.
Abraços a todos de Aureo Augusto
OLA A FESTA REALMENTE FOI LINDA ! EU ESTAVA LA COM UMA TURMA DAKI DE IBICOARA
ResponderExcluirPERFEITA !!!
COLO QUEI ALGUMAS FOTOS NO SITE PORTALCHAPADA.COM.BR
BJOS
POLIANA NEVES
Poliana, então vc viu que foi uma coisa mto legal! Que bom. Vou dar uma olhada no site.
ResponderExcluirAbraços,
Gleiton realmente é uma pessoa mto especial.
ResponderExcluirbjos
Zete
Dr. Áureo, tive o prazer de conhecer alguém que o conhece e falamos sobre você. É o Dr. Márcio Bomtempo, que mora aqui em Brasília.
ResponderExcluirEu fui sua cliente em Salvador, no final dos anos 80.
E agora estou seguindo o seu blog.
Abraços
Ana Rosa (http://www.paginadedireito.com)
Valeu, querido Aureo! Tocar para o povo de Caeté-Açu me encheu de alegria! Viva! abs e parabéns pelo blog!
ResponderExcluirJoão Jonga de Lima
Aureo,
ResponderExcluirQue bacana, que saudades do interior, festa da padroeira, vestir roupa nova, receber pessoas em nossas casas, alvoradas, procissão,encontro de amigos etc....
Parabéns!!!!
Vc resgatando tudo isto...
Abraços!!
Socorro
Queridos, esta postagem cheia de alegria adquiriu um certo sabor a saudade alegre. LEmbranças do interior e suas festas. O povo se arrumando, vestindo a domingueira, feliz. Lembranças de Jonga morando aqui e fazendo o CD do Coral do Vale, de Ana Rosa no século passado, dos tempos que trabalhei com Gleiton, que Zete viu... Tudo bem legal e com sabor de antigamente.
ResponderExcluirCaro Aureo,
ResponderExcluirFavor divulgar blog da nossa Associação.
http://asfam.m.chapeu.zip.net/
Obrigada!
Socorro
Cara Socorro,
ResponderExcluirSeria legal que vc nesta mensagem falasse um pouco sobre a associação.
Mas vou visitar o blog e divulgar.
Abraços
Olá doutor, Realmente a festa de são sebastião foi maravilhosa e é muito importante que nos esforcemos para manter a tradição.
ResponderExcluirO senhor está de parabéns pelo blog,adorei os textos, muito bem redigidos, divertidos e informativos.E vindo do senhor Não podia ser diferente não é mesmo?!
UM GRANDE ABRAÇO,
Oi Maísa,
ResponderExcluirvc tb estava por aqui? Que legal! Foi linda a festa e nela me alegrou a escolha dos novos festeiros pq são jovens e dessa maneira a tradição se continua.
Agradeço pelos elogios. Eles me fazem tentar fazer melhor.
Abraços,
Olá!!!!
ResponderExcluirGrande amigo e incentivador, foi realmente maravilhosa a Festa de São Sebastião, mas, melhor ainda, foi rever vc e todos os amigos que ai deixei e o Batizado é claro. Quando lembro de vcs é impossível conter as lagrimas de saudadades que escorrem pelo meu rosto.Um grande abraço a todos e em especial a Zete.
Eh! Gleiton, tá ficando velho, chorando a tôa. Foi-se o tempo em que era brabo e me perseguia qdo era o grande líder da USF-Vale do Capão.
ResponderExcluirAbração meu amigo