Há algum tempo chegou ao Brasil a Dança do Ventre e agradou em cheio a nossa gente.
Conheci-a em um momento de grande felicidade para mim,
quando fui homenageado pela população do Vale do Capão, há muitos anos, no dia
do médico. Naquela data inesquecível, foram recitadas poesias, apresentados
esquetes teatrais, o drama (que é uma tradição do Capão que estava sendo
esquecida) e, uma mulher que à época morava aqui mostrou a todos a dança do
ventre. O tempo passou e esta forma de arte fincou raízes aqui, graças a diversas
pessoas, destacando-se Francesca Carfi (italiana residente no Vale) e Caty
(Ecatharine), jovem nativa.
Confesso que não sou grande admirador desta dança enquanto
fenômeno estético (coisa que reforça o que direi a seguir), embora me agrade
ver Katy dançando, com seus olhos rasgados e presença ao mesmo tempo poderosa e
grácil. Sendo assim, por não ter grande apreço por esta arte, nunca me
preocupei muito em ir às apresentações.
Porém aconteceu um fato que muito me chamou a atenção:
Muitas mulheres das mais variadas idades que sempre vinham à consulta por
problemas ginecológicos quando começavam a praticar a dança do ventre deixaram
de se queixar daqueles problemas. Então passei a orientar a quem me procurasse
com estas queixas a se matricular nos cursos de Francisca e de Katy. Então vi
confirmadas minhas expectativas. Elas ficaram livres dos problemas. Ainda
reparei (embora ainda tenha poucos casos para corroborar observação) que quem
pratica a dança tem partos mais rápidos.
Encontrei Katy recentemente e cobrei dela o recomeço das
aulas de dança e ela me anunciou que estava recomeçando. Fiquei feliz, pois
assim vou ter menos trabalho (rsrsrs).
Não espero que esta observação que faço tenha o peso de um
trabalho científico – conquanto valorize muito aq que a vida e meus clientes me
trazem – no entanto quero que este post estimule às mulheres a praticarem esta
e outras formas de atividade física e arte que lhes melhore o funcionamento
pélvico. É possível que já existam trabalhos científicos sobre o tema. Se os
há, procuremos, pois estou inclinado a considerar que os movimentos desta
região, na dança do ventre, no samba de roda, na dança afro e em outras
atividades artísticas, contribuem para a melhor circulação sanguínea, linfática
e energética nos órgãos pélvicos, melhorando também o funcionamento intestinal,
essencial para a boa saúde.
Recebam um abraço dançante de Aureo Augusto
Dança do Ventre??? Oxi, o LEPO LEPO mexe bem mais....kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirkkkkkkkkkk
ExcluirMeu caro amigo. O nosso país é um caldeirão cultural. A Bahia então, nem se fala. O sangue negro e índio corre em nossas veias e escorre em nosso suor. Eu adoro me rebolar, me remexer pq parece que desce uma santo guerreiro, uma pomba gira, sei lá...kkkkkk e estou numa vibe de ouvir Joelma, cantando Calypso e eu tenho me remexido tantoooo....É a brasiidade, é a baianidade.
ResponderExcluirNada contra, cada um na sua mas Dança do Ventre, não tem nada comigo...abraços
nem comigo (rsrsrs) mas constato e divulgo. bjs
ResponderExcluirTambém não curto a dança, mas não costumo menosprezar nenhuma
ResponderExcluirdas manifestações musicais que se evidenciam a cada época.
"Cada qual no seu cada qual", rerrerré!
Enquanto eu não seja obrigado a curtir os que os outros estão curtindo,
vai tudo bem. Suporto até alto-falantes em alto volume.
Afinal, ninguém é obrigado a ouvir valsas ou chorinhos comigo.
Abraço bamboleante.