quinta-feira, 22 de maio de 2014

DANÇA DO VENTRE

Há algum tempo chegou ao Brasil a Dança do Ventre e agradou em cheio a nossa gente.
Conheci-a em um momento de grande felicidade para mim, quando fui homenageado pela população do Vale do Capão, há muitos anos, no dia do médico. Naquela data inesquecível, foram recitadas poesias, apresentados esquetes teatrais, o drama (que é uma tradição do Capão que estava sendo esquecida) e, uma mulher que à época morava aqui mostrou a todos a dança do ventre. O tempo passou e esta forma de arte fincou raízes aqui, graças a diversas pessoas, destacando-se Francesca Carfi (italiana residente no Vale) e Caty (Ecatharine), jovem nativa.

Confesso que não sou grande admirador desta dança enquanto fenômeno estético (coisa que reforça o que direi a seguir), embora me agrade ver Katy dançando, com seus olhos rasgados e presença ao mesmo tempo poderosa e grácil. Sendo assim, por não ter grande apreço por esta arte, nunca me preocupei muito em ir às apresentações.

Porém aconteceu um fato que muito me chamou a atenção: Muitas mulheres das mais variadas idades que sempre vinham à consulta por problemas ginecológicos quando começavam a praticar a dança do ventre deixaram de se queixar daqueles problemas. Então passei a orientar a quem me procurasse com estas queixas a se matricular nos cursos de Francisca e de Katy. Então vi confirmadas minhas expectativas. Elas ficaram livres dos problemas. Ainda reparei (embora ainda tenha poucos casos para corroborar observação) que quem pratica a dança tem partos mais rápidos.
Encontrei Katy recentemente e cobrei dela o recomeço das aulas de dança e ela me anunciou que estava recomeçando. Fiquei feliz, pois assim vou ter menos trabalho (rsrsrs).

Não espero que esta observação que faço tenha o peso de um trabalho científico – conquanto valorize muito aq que a vida e meus clientes me trazem – no entanto quero que este post estimule às mulheres a praticarem esta e outras formas de atividade física e arte que lhes melhore o funcionamento pélvico. É possível que já existam trabalhos científicos sobre o tema. Se os há, procuremos, pois estou inclinado a considerar que os movimentos desta região, na dança do ventre, no samba de roda, na dança afro e em outras atividades artísticas, contribuem para a melhor circulação sanguínea, linfática e energética nos órgãos pélvicos, melhorando também o funcionamento intestinal, essencial para a boa saúde.


Recebam um abraço dançante de Aureo Augusto

5 comentários:

  1. Dança do Ventre??? Oxi, o LEPO LEPO mexe bem mais....kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  2. Meu caro amigo. O nosso país é um caldeirão cultural. A Bahia então, nem se fala. O sangue negro e índio corre em nossas veias e escorre em nosso suor. Eu adoro me rebolar, me remexer pq parece que desce uma santo guerreiro, uma pomba gira, sei lá...kkkkkk e estou numa vibe de ouvir Joelma, cantando Calypso e eu tenho me remexido tantoooo....É a brasiidade, é a baianidade.

    Nada contra, cada um na sua mas Dança do Ventre, não tem nada comigo...abraços

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  3. nem comigo (rsrsrs) mas constato e divulgo. bjs

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  4. Também não curto a dança, mas não costumo menosprezar nenhuma
    das manifestações musicais que se evidenciam a cada época.
    "Cada qual no seu cada qual", rerrerré!
    Enquanto eu não seja obrigado a curtir os que os outros estão curtindo,
    vai tudo bem. Suporto até alto-falantes em alto volume.
    Afinal, ninguém é obrigado a ouvir valsas ou chorinhos comigo.
    Abraço bamboleante.

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